quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Feliz Natal
Um feliz Natal e um próspero ano novo a todos! Logo, logo estaremos de volta. A guerra continua.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Concisão
"Aprenda mais também sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."
Você percebeu?
O também tá sobrando.
Vamos ser concisos e meter a faca:
"Aprenda mais também sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."
"Aprenda mais sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."
Pronto!
Você percebeu?
O também tá sobrando.
Vamos ser concisos e meter a faca:
"Aprenda mais t
"Aprenda mais sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."
Pronto!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Verbo subentendido
O normal seria um escrever a música e o outro escrever a letra.
Qual é nosso papel? Passar a faca. Ser conciso, em termos práticos, nada mais é que descartar aquilo que está sobrando na oração.
Percebam que na frase acima, o verbo ESCREVER se repete e deixa a frase pesada, gorda e pouco criativa.
O normal seria um escrever a música e o outro escrever a letra.
Apresento agora duas forma simples e práticas de suprimir o verbo repetido:
1 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido:
O normal seria um escrever a música e o outro, a letra.
2 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido e o ponto-e-vírgula no lugar do E:
O normal seria um escrever a música; o outro, a letra.
Qual é nosso papel? Passar a faca. Ser conciso, em termos práticos, nada mais é que descartar aquilo que está sobrando na oração.
Percebam que na frase acima, o verbo ESCREVER se repete e deixa a frase pesada, gorda e pouco criativa.
O normal seria um escrever a música e o outro
Apresento agora duas forma simples e práticas de suprimir o verbo repetido:
1 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido:
O normal seria um escrever a música e o outro, a letra.
2 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido e o ponto-e-vírgula no lugar do E:
O normal seria um escrever a música; o outro, a letra.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Fato verídico
Uma notícia pode ser falsa ou mentirosa, mas fato é fato.
Fato é algo real.
Então não precisamos dizer:
Fato ocorrido
Fato concreto
Fato real
Fato verídico
Fato acontecido
Xô, Pleonasmo!
Fato é algo real.
Então não precisamos dizer:
Fato ocorrido
Fato concreto
Fato real
Fato verídico
Fato acontecido
Xô, Pleonasmo!
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
O mesmo/a mesma
Quer escrever com clareza e elegância?
Não use MESMO como fórmula mágica de suas redações. Você não pode melhorar a redação substituindo o pronome por MESMO. Só há uma saída para a mesma, digo, ela: xô!
a) “O réu foi até à vítima e falou coma mesma” (errado);
b) “Consultou tais autores, e os mesmos lhe indicaram a adequada solução” (errado).
Assim fica melhor:
a) “O réu foi até à vítima e falou com ela”;
b) “Consultou tais autores, e estes lhe indicaram a adequada solução”.
Convém mencionar que a MESMA é a queridinha da linguagem forense e do jargão cartorário. Coisa do burocratês.
Não use MESMO como fórmula mágica de suas redações. Você não pode melhorar a redação substituindo o pronome por MESMO. Só há uma saída para a mesma, digo, ela: xô!
a) “O réu foi até à vítima e falou com
b) “Consultou tais autores, e
Assim fica melhor:
a) “O réu foi até à vítima e falou com ela”;
b) “Consultou tais autores, e estes lhe indicaram a adequada solução”.
Convém mencionar que a MESMA é a queridinha da linguagem forense e do jargão cartorário. Coisa do burocratês.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Cacofonia
Conheço alguém que morreu de latinha.
Ele foi tomar banho de mar e pensava que lá não tinha tubarão, mas lá tinha.
Na hora de escrever, cuidado com a CACOFONIA.
Cacofonia é o nome que se dá aos sons desagradáveis ao ouvido por formarem palavras com sentido pejorativo, obsceno ou engraçado a partir da combinação de palavras.
Ex.:
Não posso viver sem amá-la. (mala)
Não há mulher como ela. (moela)
Quadrilha explode banco e usa escudo humano. (ex-cu do humano)
Fui à casa do meu avô que dá os fundos para o bar.
Vou-me já. (mijar)
A empresa é dirigida pela dona Maria. (peladona)
Governo confisca gado de fazendas. (cagado)
Olha essa fada. (é safada)
Ele foi tomar banho de mar e pensava que lá não tinha tubarão, mas lá tinha.
Na hora de escrever, cuidado com a CACOFONIA.
Cacofonia é o nome que se dá aos sons desagradáveis ao ouvido por formarem palavras com sentido pejorativo, obsceno ou engraçado a partir da combinação de palavras.
Ex.:
Não posso viver sem amá-la. (mala)
Não há mulher como ela. (moela)
Quadrilha explode banco e usa escudo humano. (ex-cu do humano)
Fui à casa do meu avô que dá os fundos para o bar.
Vou-me já. (mijar)
A empresa é dirigida pela dona Maria. (peladona)
Governo confisca gado de fazendas. (cagado)
Olha essa fada. (é safada)
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Risco de vida ou risco de morte?
Uma coisa básica:
A língua não é estática e sua evolução é incessante.
Palavras e expressões bem frequentes nos nossos dias amanhã podem desaparecer na poeira.
Sempre que duas formas estão em conflito, uma acaba vencendo a batalha e caindo no consenso.
Digo isto para explicar o que atualmente acontece com as formas "RISCO DE VIDA" e "RISCO DE MORTE".
Digo a você que "risco de vida" é a forma consagrada que nos acompanha há muitos e muitos anos.
Ela significa pôr a vida em risco.
Risco de (perder a) vida. (veja a elipse)
Porém, "risco de morte" chegou com direito a tapete vermelho e muito frisson por parte da mídia. É a nova queridinha das redações. Modismo.
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