sábado, 30 de novembro de 2013

Concisão

"Aprenda mais também sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."

Você percebeu?

O também tá sobrando.

Vamos ser concisos e meter a faca:

"Aprenda mais também sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."

"Aprenda mais sobre como eu comecei minha jornada de Empreendedor Digital."

Pronto!


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Verbo reivindicar

Se você pretende REINVIDICAR alguma coisa, comece pela educação.

O correto é: REIVINDICAR.


Blues do pai morte - Allen Ginsberg

Ei, Pai Morte, estou voando pra casa
Ei, velho, você está sozinho
Ei, velho paizinho, eu sei pra onde vou
Pai Morte, não chore mais
Mamãe está lá, embaixo do chão
Irmão Morte, por favor, tome conta da casa 
Velha Titia Morte, não esconda seus ossos 
Velho Tio Morte, eu escuto seus ais
Oh, Irmã Morte, são doces os seus lamentos 
Oh, Crianças Morte, respirem seu ar
O peito ofegante vai aliviar a morte de vocês 
A dor passou, as lágrimas levam o resto
Gênio Morte, sua arte está completa
Amante Morte, seu corpo se foi 
Pai Morte, estou indo pra casa 
Gênio Morte, suas palavras são verdadeiras 
Professor Morte eu lhe agradeço 
Por me inspirar a cantar este blues
Buda Morte, eu acordo com você 
Darma Morte, sua mente é verdadeira 
Sanga Morte, vamos superar isso tudo
Sofrer é [próprio do] que nasce 
Ignorância me fez esquecer 
As verdades amargas não posso desdenhar 
Pai Sopro, mais uma vez, adeus 
Sua herança não foi ruim 
Meu coração está parado, como o tempo dirá.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Redundância: começar/a partir de

As aulas começarão a partir de maio.

Melhor seria:

As aulas começarão em maio.

Começar e a partir de são equivalentes, ou seja, se usa um ou outro.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Oxítonas e paroxítonas

Em publicação anterior disse que a regra de acentuação das paroxítonas é uma consequência da regra de acentuação das oxítonas. Como isso acontece? Assim:

As oxítonas terminadas em A, E, O, EM e ENS levam acento. Em decorrência disso, as paroxítonas com as mesmas terminações (A, E, O, EM e ENS) não são acentuadas. 

Pegou?

Observe:

Hífen é uma paroxítona terminada em N e, por isso, leva acento. Porém, quanto vai para o plural (hifens), ela perde o acento. Lembra que as oxítonas terminadas em ENS (parabéns) levam acento? Então, se as oxítonas terminadas em ENS levam acento, as paroxítonas terminadas em ENS não levam.

Da mesma forma ITEM e ITENS não levam acento.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Representação das horas

No duro, no duro, a melhor forma é "12h30".
Essa mistura tudo: 12:30h (não recomendável),

Cacete da língua ou língua do cacete?


Encontrei na internet:

Esses dias escrevendo lasquei a palavra cacetete na tela. Como meu computador não corrige ortografia, passou. Cacete se escreve com c, logo... Errado! É uma cacetada doída e doida, ou doida e doída, mas o correto é cassetete, com ss. A tropa de choque dá cacete com escudo e caSSetete.

O étimo (essa palavra é outra cacetada) de cassetete é francês, “casse-tête” literalmente quebra-cabeça. Tá no pai dos burros contemporâneos, o google. Pornograficamente, meu dicionário registra que cassetete é um cacete curto. Mas nas ruas o povo chama um cacete curto de cacetinho, um cacete longo o povão chama de cacetão, que é uma rima e uma solução, gramaticalmente. Fico pensando que a polícia bate com um cacetinho, ou cassetete, ou cacete curto. E se um cacete curto ou cassetete machuca, e um cacetão? O que faria? Mas a cacetada maluca é que cacete curto se escreve com ss, cassetete, vai entender.

Semanticamente desesperado, recorro ao pai dos burros contemporâneo, lanço no google a sentença cacete imagem. Não ignoro que pode aparecer um cassetete longo, um cacetão que não caiba nas dezessete polegadas do monitor, mas vou em frente. Descubro que o google é moralista. Não aparece nenhum cacete, fico sem visualizar. Para além do dicionário e da fala das ruas, o que é realmente um cacete?

sábado, 23 de novembro de 2013

Crase

Ele vai à festas.

Tem crase ou não tem?

Não tem.

O correto é: Ele vai a festas.

Para que houvesse, precisaríamos ter a (preposição) + a (artigo) = às. No caso acima temos apenas preposição.

Aí você me pergunta: "Mas como você sabe que não há artigo?"

Simples!

Se tivéssemos artigo, necessariamente ele deveria ficar no plural concordando com FESTAS (a festa, as festas).

Vamos pôr o artigo?

Ele vai às festas.

Agora tem crase (Ele vai a + as festas).


A diferença é que, em "Ele vai a festas", "festas" está em sentido genérico. Festas (quaisquer festas).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Música da crase

Musica da crase (não tem como errar depois dessa!)
Trocou por "ao", crasear é normal.
Trocou por "a" ou por "ao", crasear é opcional.
Onde há moda, crasear não incomoda.
Entre repetição, crasear não há razão.
Antes de infinitivo, crasear é proibido.
Antes de nome de mulher ou depois de "ate", craseie se quiser.
Com "a" no singular e antes de plural, crasear é anormal.
Com hora certa, crasear na certa!
Com distância certa, se crasear acerta!
Com casa determinada, crasear é uma barbada.
Antes de palavra masculina, crasear te fulmina.
Vou "a" volto "da", crase há.
Vou "a" volto "de", crase pra quê?
Às vezes só tem crase às vezes.
Com aquele, aquela ou aquilo, crasear é tranquilo!

Cara a cara
não tem crase
isto é fácil de guardar
com palavra repetida
não se deve “crasear”

Não se deve usar a crase
em casos especiais
com palavras masculinas
ou pronomes pessoais

Dona, senhora, senhorita
fazem caso genial
assanhadas vem e aceitam
o artigo é fatal

Nome próprio masculino
uma crase aceitará
se com moda ou maneira
antes eu puder falar

Casa própria, a do falante
me rejeita o artigo
e se isso acontece
“crasear” eu não consigo

Se há um complemento
e é nominal
é só ter o feminino
e praticar normal

Objeto, indireto
faz um caso decisivo
se ainda vem trazendo
qualquer termo feminino

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Como/por exemplo

"Outra idéia fantástica que tem mais do que um benefício, como por exemplo, construir a sua própria lista de endereços."

Já disse antes que COMO POR EXEMPLO é redundância. Como e por exemplo são equivalentes. Se usa um ou outro:

"Outra idéia fantástica que tem mais do que um benefício como construir a sua própria lista de endereços."


Verbo subentendido

  O normal seria um escrever a música e o outro escrever a letra.

 Qual é nosso papel? Passar a faca. Ser conciso, em termos práticos, nada mais é que descartar aquilo que está sobrando na oração.

Percebam que na frase acima, o verbo ESCREVER se repete e deixa a frase pesada, gorda e pouco criativa.

O normal seria um escrever a música e o outro escrever a letra.

Apresento agora duas forma simples e práticas de suprimir o verbo repetido:

1 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido:

O normal seria um escrever a música e o outro, a letra.

2 - Usar uma vírgula no lugar do verbo omitido e o ponto-e-vírgula no lugar do E:

O normal seria um escrever a música; o outro, a letra.

De menor/menor de

A história se repete. É o famigerado DE MENOR.

Parece ser caso simples, mas muita gente continua usando a expressão DE MENOR:

"Ele é ainda de menor."

Se falamos de mernor, então podemos falar também de maior, de grande e de pequeno.

Se você quer indicar menoridade ou maioridade, deve dizer o menor [de idade] ou o maior [de idade]:

"Menor de idade retorna ao lar."


Onde

"Vamos examinar primeiro três profissões onde as parcerias estão firmemente entranhadas."

O uso inadequando do pronome relativo onde é mais do que comum. Onde nos remete à ideia de lugar, espaço físico. E "três profissões" não é um lugar. Socou?

Melhor seria:

"Vamos examinar primeiro três profissões em que as parcerias estão firmemente entranhadas."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia a dia ou dia-a-dia?

Podemos dizer que "dia a dia" significa todos os dias, cotidianamente, com o correr dos dias: 

"Esperava-se que o país melhorasse dia a dia."

"Dia-a-dia" significa rotina, o viver cotidiano, a sucessão de dias, o trabalho de todos os dias:

"Meter a mão na grana do povo faz parte do dia-a-dia dos 'picaretas' do congresso."

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Frei Tito: quando secar o rio da minha infância secará toda dor.

Quando secar o rio da minha infância
secará toda dor.
Quando os regatos límpidos de meu ser secarem
minh'alma perderá sua força.
Buscarei, então, pastagens distantes
- lá onde o ódio não tem teto para repousar.
Ali erguerei uma tenda junto aos bosques.
Todas as tardes me deitarei na relva
e nos dias silenciosos, farei minha oração.
Meu eterno canto de amor:
expressão pura da minha mais profunda angústia.

Nos dias primaveris, colherei flores
para meu jardim da saudade.
Assim, externarei a lembrança de um passado sombrio.


Paris, 12 de outubro de 1.972
- Frei Tito

(pg. 257 - Batismo de Sangue - Frei Betto -
dossiê - VI. Tito, a paixão)

Quando ocorre a letra J

Enviado pelo meu amigo 16 Toneladas


Mediante as formas verbais terminadas em -jar:
Exemplos: 

relampejar
viajar
trovejar
enferrujar
esbravejar...


Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou ainda, exóticas:
Exemplos: 

canjica
manjericão
jiboia 
jerico...


Nas palavras que derivam de outras também grafadas com “j”.
Exemplos: 

cerveja – cervejaria 
laranja – laranjeira 
loja – lojista, lojinha...
jumento
jeito
majestade 
jiló 
laje
hoje...

sábado, 16 de novembro de 2013

Até a ou até à?

O comércio funcionará das oito até as vinte horas.

Nessa frase, a palavra “até” parece ter apenas função expressiva, porque a frase sem ela diz praticamente a mesma coisa.

O comércio funcionará das oito até às vinte horas.
O comércio funcionará das oito às vinte horas.


Dessa forma, o paralelismo entre “de + as oito” e “a + as vinte” sugere o acento grave em “às”, e a presença do "até" não é razão suficiente para a retirada dele.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

J ou G?

Alguém pisa na bola e escreve:

"Ele caiu da lage."

Curto e grosso: usamos "j" nas palavras terminadas em aje:

traje, ultraja, laje.

Sub-humano ou subumano?

Isso sem falar na questão moral. Insuflada pelos Datenas da vida, boa parte da população acha que mesmo quem cometeu um crime leve tem de amargar longos períodos encarcerados em condições sub-humanas.

Muito bom!

Vamos à regra:

Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavras iniciadas por H.

Ex.:

Anti-higiênico

Pré-histórico

Super-homem

Até aí tudo bem. Vejamos outra regra:

Não se usa hífen após os prefixos DES, IN, SUB, se o segundo elemente perder o H inicial:

Desumano

Subumano

Inábil

Conclusão: nosso redator errou.

Agora:

Isso sem falar na questão moral. Insuflada pelos Datenas da vida, boa parte da população acha que mesmo quem cometeu um crime leve tem de amargar longos períodos encarcerados em condições subumanas.

Tá bonito!




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O musse ou a musse e outros casos

"Após a feijoada, Júlia comeu um musse."

A palavra musse, de origem francesa, é do gênero femenino:

"Após a feijoada, Júlia comeu uma musse."

O mesmo acorre com omelete. O certo é a omelete.

Mascote também segue a mesma linha: a mascote.

Contudo, o dicionário Caldas Aulte a considere de dois gêneros.

O mesmo acontecia com personagem (a personagem). Seja referindo-se a homem, seja referindo-se a mulher. Mas hoje é de dois gêneros. A personagem. O personagem.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Alternativa/opção/dilema

Na alternativa, há apenas duas opções; na opção, há duas ou mais escolhas; No dilema, há duas saídas, ambas difíceis ou penosas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mandado ou mandato?

Errado: "Invadiram o apartamento sem mandato de busca e apreensão."

Certo: "Invadiram o apartamento sem mandado de busca e apreensão."

Muita gente boa confunde os parônimos (palavras formalmente parecidas e com significados diferentes).

É frequente a troca de mandado por mandato

Mandado significa ato de mandar, ordem ou despacho escrito por autoridade judicial ou administrativa. 

Mandato significa representação, delegação, poderes que os eleitores conferem aos vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidentes para os representar.

Carlos Drummond de Andrade - O passarinho dela

O passarinho dela
é azul e encarnado.
Encarnado e azul são
as cores do meu desejo.

O passarinho dela
bica o meu coração.
Ai ingrato, deixa estar
que o bicho te pega.

O passarinho dela
está batendo asas, seu Carlos!
Ele diz que vai-se embora
sem você pegar.

* Do livro Brejo das almas

Sujeitos ligados por OU: concordância verbal

“Ou você ou eu TEREI ou TEREMOS de resolver o problema?”

O certo é “Ou você ou eu TEREI de resolver o problema”.

a) Quando temos a ideia de “exclusão” (= ou…ou), o verbo concorda com o núcleo mais próximo:

“Ou você ou EU terei de resolver o problema.” (= apenas um resolverá o problema);

“Ou eu ou o diretor TERÁ de viajar para São Paulo.” (= apenas um viajará);

“O Brasil ou o Chile SERÁ a sede do próximo campeonato.”

b)Se não houver ideia de “exclusão” (= e/ou), a concordância é facultativa:

“O gerente ou o diretor PODE ou PODEM assinar o contrato.” (= um ou os dois podem assinar);

“Dinheiro ou cheque RESOLVE ou RESOLVEM o meu problema.”

c)Se houver ideia “aditiva” (= e), o verbo deve concordar no plural:

“O pintor ou o escultor MERECEM igualmente o prêmio.” (= o pintor e o escultor merecem igualmente o prêmio;

“Futebol ou carnaval FAZEM a alegria do brasileiro.”

RESUMO – Concordância com sujeitos com núcleos ligados por OU:

a) Com ideia de exclusão, o verbo concorda com o núcleo mais próximo.

Ou você ou eu TEREI de viajar a Brasília. (=apenas um viajará)

b) Sem ideia de exclusão (=e/ou), a concordância é facultativa (preferência pelo plural).

O meia ou o atacante PODEM (ou PODE) resolver o jogo. (=um ou os dois podem resolver o jogo)

c) Com ideia de adição (=e), o verbo fica no plural.

O meia ou o atacante MERECEM igualmente o prêmio. (=os dois merecem o prêmio)

Por Sérgio Nogueira

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Boiuna

Muito cuidado com a boiuna! Depois que ela perdeu o acento, mais furiosa e faminta ficou.

Segundo um mito amazônico, a boiuna é uma cobra gigante capaz de virar embarcações.

Aí você me pergunta:

"Como uma cobra tão grande assim perdeu o acento?"

Vou explicar:

Antes a grafia era BOIÚNA; porém, com o novo acordo ortográfico, ficou

definido que o "i" e o "u" perdem o acento se precedidos de ditongo.

Ba-ú e sa-ú-de, por exemplo, continuam com acentos, já que não apresentam ditongo.

Mas palavras como FEIURA, BOCAIUVA, BOIUNA ficam sem acento.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Desafio

Uma das palavras abaixo está grafada de maneira incorreta:

a) Chuchu;

 b) Ortopedia;

 c) Homoplata;

 d) Chulé;

e) Chumaço.

 A grafia é omoplata (letra c).

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Percebido ou desapercebido?

"A redução da renda do trabalho criou um extenso problema de escassez da demanda privada, que por várias razões passou desapercebido." 

Desapercebido é desprevinido, desaparelhado, desprovido.

 Ex.:

"Estamos desapercebidos de mantimentos."

 Contudo, não era essa a ideia da mensagem do redator.

O que ele queria dizer era que extenso problema de escassez da demanda privada, que, por vários fatores, passou sem ser notado. Então a palavra adequada seria DESPERCEBIDO, ou seja, que não foi percebido, notado.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dica de redação

Você quer dar uma melhorada em sua redação? Então vai uma dica: "Entre duas palavras, escolha sempre a mais simples; entre duas palavras simples, escolha a mais curta." Paul Valéry

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tampar ou tapar

"Não é tarefa fácil tampar o Sol com a peneira."

Melhor seria:

"Tapar o Sol com a peneira."

Qual a diferença?

Para tampar, você precisará de uma tampa. Entendeu?

Tampar é tapar com uma tampa.

Ex.:

Tampar a panela.

Tampa o bule.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tem "PIRIGUETE” no Dicionário Aurélio

A nova edição escolar do dicionário Aurélio tem como novidade a inclusão da palavra “periguete” e outras expressões que circulam nas bocas das novas gerações entre seus 30 mil verbetes. Segundo definição do livro, “periguete” significa “moça ou mulher que, não tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um”. Para a editora Valéria Zelik, o uso é o que habilita uma palavra a entrar para o dicionário.

 Ela conta que a equipe de dicionaristas que trabalha no Aurélio pesquisam constantemente os meios de comunicação de massa e obras literárias e acadêmicas em busca de novas palavras a serem reconhecidas. Para entrar para o dicionário, uma nova palavra leva em torno de cinco anos de quarentena, em que seu uso será estudado. A expressão “periguete”, que surgiu na periferia de Salvador, é a junção das palavras “perigosa” com “girl” (garota em inglês). Como a pronúncia ficaria estranha, adaptou-se o guete. (Bahia Notícias)

sábado, 2 de novembro de 2013

The Sick Rose

Oh! rosa estás enferma!
O verme invisível
Que voa na tormenta da noite,
 
Encontrou teu leito
De rubra alegria
E seu amor secreto e escuro
Destrói a tua vida.


William Blake

Ladrona/ladroa/ladra

Qual o feminino de ladrão? Ladrona, ladroa ou ladra?

As três formas são corretas para simplificar o caso.

Ladrona e ladroa são femininos morfológicos de ladrão.

Ladra é o feminino de ladro, designativo de pessoa ou coisa que rouba.

Ex.:

"Você é um ladro!"

Verdade, verdade... Ladro caiu em desuso, tornou-se um arcaísmo; porém, deixou para nós o belíssimo ladra (atenção!!! O Ministério da Segurança Pública adverte que ser ladra não é nada belíssimo).

Aí vem a pergunta:

Mas qual das três formas devo usar?

Pelo bom gosto, use LADRA.