Uma notícia pode ser falsa ou mentirosa, mas fato é fato.
Fato é algo real.
Então não precisamos dizer:
Fato ocorrido
Fato concreto
Fato real
Fato verídico
Fato acontecido
Xô, Pleonasmo!
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Uso da vírgula com a conjunção MAS
A obrigatoriedade da vírgula só existe quando ela liga orações de um mesmo período:
Ele falou muito, mas não disse nada.
Saiu cedo, mas chegou tarde.
Come muito, mas não engorda.
A vírgula, porém, é facultativa quando esse “mas”, localizado no meio do período, tem valor aditivo (equivale a “e”):
Não só o pai mas também o filho viajaram.
Não só o pai, mas também o filho viajaram.
Não só o pai mas também o filho viajaram.
Não só o pai, mas também o filho viajaram.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Senão ou Se não?
Se não chover, iremos à praia.
Poderíamos dizer que a coisa encasquetou. É "senão" junto ou separado?
"Elementar,Watson!", Diria Holmes.
Para pormos termo ao caso, vou deixar dois macetes.
Usaremos o "se não" separado quando:
1 - For possível substituir o "se" por "caso".
Ex.: Caso não chover, iremos à praia.
2 - o "não" puder ser extraída da frase, alterando seu sentido, mas sem gerar erro.
Ex.: Se chover, iremos à praia.
Pronto! Agora tente fazer a mesma coisa com o "senão" junto.
Ex.: Estude muito, senão será reprovado.
Poderíamos dizer que a coisa encasquetou. É "senão" junto ou separado?
"Elementar,Watson!", Diria Holmes.
Para pormos termo ao caso, vou deixar dois macetes.
Usaremos o "se não" separado quando:
1 - For possível substituir o "se" por "caso".
Ex.: Caso não chover, iremos à praia.
2 - o "não" puder ser extraída da frase, alterando seu sentido, mas sem gerar erro.
Ex.: Se chover, iremos à praia.
Pronto! Agora tente fazer a mesma coisa com o "senão" junto.
Ex.: Estude muito, senão será reprovado.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Risco de vida ou risco de morte?
Uma coisa básica:
A língua não é estática e sua evolução é incessante.
Palavras e expressões bem frequentes nos nossos dias amanhã podem desaparecer na poeira.
Sempre que duas formas estão em conflito, uma acaba vencendo a batalha e caindo no consenso.
Digo isto para explicar o que atualmente acontece com as formas "RISCO DE VIDA" e "RISCO DE MORTE".
Digo a você que "risco de vida" é a forma consagrada que nos acompanha há muitos e muitos anos.
Ela significa pôr a vida em risco.
Risco de (perder a) vida. (veja a elipse)
Porém, "risco de morte" chegou com direito a tapete vermelho e muito frisson por parte da mídia. É a nova queridinha das redações. Modismo.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
O mesmo/a mesma
Quer escrever com clareza e elegância?
Não use MESMO como fórmula mágica de suas redações. Você não pode melhorar a redação substituindo o pronome por MESMO. Só há uma saída para a mesma, digo, ela: xô!
a) “O réu foi até à vítima e falou coma mesma” (errado);
b) “Consultou tais autores, e os mesmos lhe indicaram a adequada solução” (errado).
Assim fica melhor:
a) “O réu foi até à vítima e falou com ela”;
b) “Consultou tais autores, e estes lhe indicaram a adequada solução”.
Convém mencionar que a MESMA é a queridinha da linguagem forense e do jargão cartorário. Coisa do burocratês.
Não use MESMO como fórmula mágica de suas redações. Você não pode melhorar a redação substituindo o pronome por MESMO. Só há uma saída para a mesma, digo, ela: xô!
a) “O réu foi até à vítima e falou com
b) “Consultou tais autores, e
Assim fica melhor:
a) “O réu foi até à vítima e falou com ela”;
b) “Consultou tais autores, e estes lhe indicaram a adequada solução”.
Convém mencionar que a MESMA é a queridinha da linguagem forense e do jargão cartorário. Coisa do burocratês.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Isar/izar
A primeira dica é que não temos o sufixo ISAR, mas sim IZAR.
Exorcismo - exorcizar
Harmonia - harmonizar
Urbano - urbanizar
Para que tenhamos a terminação ISAR é preciso que o "s" faça parte do radical.
Análise - analisar
Aviso - avisar
Paralisia - paralisar
Basta que AR se junte ao "s" do radical, como você pôde ver.
Aí você me pergunta "Como então a palavra CATEQUESE apresenta "s" no radical, mas CATEQUIZAR se escreve com IZAR?"
Como disse anteriormente, AR deve se colar diretamente ao "s" do radical.
Se assim o fosse, teríamos CATEQUESE + AR (CATEQUESAR).
Contudo, o verbo que conhecemos é CATEQUIZAR.
Exorcismo - exorcizar
Harmonia - harmonizar
Urbano - urbanizar
Para que tenhamos a terminação ISAR é preciso que o "s" faça parte do radical.
Análise - analisar
Aviso - avisar
Paralisia - paralisar
Basta que AR se junte ao "s" do radical, como você pôde ver.
Aí você me pergunta "Como então a palavra CATEQUESE apresenta "s" no radical, mas CATEQUIZAR se escreve com IZAR?"
Como disse anteriormente, AR deve se colar diretamente ao "s" do radical.
Se assim o fosse, teríamos CATEQUESE + AR (CATEQUESAR).
Contudo, o verbo que conhecemos é CATEQUIZAR.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Uso do onde
"Um contrato onde uma ou mais pessoas..."
Os equívocos não param em torno do ONDE.
ONDE refere-se a lugar (espaço físico), e contrato não é um lugar.
Assim fica melhor:
"Um contrato em que uma ou mais pessoas..."
Ou:
"Um contrato no qual uma ou mais pessoas..."
Os equívocos não param em torno do ONDE.
ONDE refere-se a lugar (espaço físico), e contrato não é um lugar.
Assim fica melhor:
"Um contrato em que uma ou mais pessoas..."
Ou:
"Um contrato no qual uma ou mais pessoas..."
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Ídolo/ídola
É muito fácil dizer que "Raul é meu ídolo". Mas dizer que "Maria Rita é minha ídola" é complicado.
Vamos sair desse embaraço?
Vamos sair desse embaraço?
Maria Rita é meu ídolo.
Ídolo possui apenas um gênero.
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