Se você quer saber alguma coisa, PERGUNTE.
Quando nós QUESTIONAMOS alguma coisa, estamos “pondo em dúvida”.
Nós podemos, por exemplo, “QUESTIONAR o valor de um projeto, uma prestação de contas, a contratação de um jogador de futebol…”
É interessante observar que a diferença só existe entre os verbos.
É interessante observar que a diferença só existe entre os verbos.
Um conjunto de PERGUNTAS forma um QUESTIONÁRIO. É que ainda não inventamos o “perguntário”.
2o) Só a coisa pode ser PERGUNTADA.
Quem PERGUNTA PERGUNTA alguma coisa (=objeto direto) a alguém (=objeto indireto). Isso significa que, na voz passiva, só a coisa poderia ser perguntada.
Com muita frequência, encontramos nos nossos bons jornais frases do tipo:
2o) Só a coisa pode ser PERGUNTADA.
Quem PERGUNTA PERGUNTA alguma coisa (=objeto direto) a alguém (=objeto indireto). Isso significa que, na voz passiva, só a coisa poderia ser perguntada.
Com muita frequência, encontramos nos nossos bons jornais frases do tipo:
“PERGUNTADO a respeito do projeto, o deputado…”
ou
“O delegado foi PERGUNTADO a respeito do crime”.
Aqui temos duas frases em que o uso do verbo PERGUNTAR, Segundo a tradição, é inapropriado:
nem o deputado nem o delegado poderiam ser “perguntados”.
A realidade linguística porém, nos prova o contrário. São formas consagradas, e eu as consider aceitáveis na lingual padrão.
Em resumo:
1o) “A validade do contrato foi QUESTIONADA” (=posta em dúvida);
2o) “Foi PERGUNTADO ao deputado se ele seria o candidato a prefeito” (=a coisa foi PERGUNTADA ao deputado).
Em resumo:
1o) “A validade do contrato foi QUESTIONADA” (=posta em dúvida);
2o) “Foi PERGUNTADO ao deputado se ele seria o candidato a prefeito” (=a coisa foi PERGUNTADA ao deputado).
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